domingo, 20 de fevereiro de 2011

Oh dor que invade meu coração!


Oh dor que invade meu coração! Como podes arrebentar em meu peito, como um rebento invade a vida, rasgando-lhe o ventre da mãe que chora de dor e alegria? Qual é o prazer de tão pouca humildade, qual é a força que lhe move para tais atos tão mesquinhos e desumanos? Quantos por quês a mais terei que lhe indagar em silencio de resposta nenhuma, um som ignorado de quem lhe beija as palavras?

Quais quer que sejam teus motivos, não lhe da direito de magoar corações, tal crueldade demoníaca de repulsa - vermes no corte com pus - quais quer que sejam teus impulsos primitivos, castre no ato do corte, assim lhe estacará o sangue rapidamente, mesmo que impossível evitar a dor.

- Bruno Bueno Requena

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